A epilepsia é uma doença do sistema nervoso que afeta cerca de 50.000 portugueses e que se manifesta através de crises epiléticas – convulsões – frequentes, súbitas, incontroláveis e sem motivo evidente para acontecerem, pelo que pela sua importância e frequência importa abordarmos hoje.
Epilepsia é uma doença que tem ponto de partida numa perturbação do funcionamento do cérebro, devido a uma descarga anormal de alguns ou da quase totalidade dos neurónios cerebrais.
As convulsões resultam de uma perturbação no funcionamento do cérebro devido a uma atividade elétrica anormal das células do nosso sistema nervoso – os neurónios.
Estas crises são de curta duração, durando alguns segundos ou minutos e podem manifestar-se de diversas maneiras:
Em muitos casos, a epilepsia é de causa desconhecida, mas por vezes a genética ou até mesmo uma lesão que atinja o cérebro podem ser potenciais pontos de partida para as crises epiléticas.
O diagnóstico desta doença é habitualmente feito através da consulta médica, de exames neurológicos e de análises laboratoriais.
Após confirmação do diagnóstico, o médico decide o tratamento mais adequado para o doente, podendo muitas vezes passar pela toma de medicamentos antiepiléticos, os quais não curam a doença, mas controlam e/ou previnem as crises epiléticas.
Apesar do tratamento apenas controlar o número de crises, muitas formas de Epilepsia evoluem espontaneamente para a cura. Na maior parte dos casos é possível um controlo absoluto, desde que os doentes sigam as instruções recomendadas pelo médico. O aparecimento de novos fármacos e o recurso a outros tipos de tratamento permitem manter uma esperança de diminuição progressiva do número de doentes não controlados. Uma vez que as crises acontecem subitamente, é necessário manter o doente constantemente sobre ação dos medicamentos.
Acima de tudo, é essencial ter alguns cuidados que ajudam a prevenir as convulsões, como evitar a ingestão de álcool, locais com luzes fortes e intermitentes, cansaço e stress.
No nosso dia a dia, podemos depararmo-nos com um doente epilético a ter uma crise. Saiba o que fazer nestes casos:
Se tem dúvidas sobre a epilepsia, pode sempre contar connosco para esclarecer qualquer dúvida sobre a doença.
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Artur Pinhão
Julho 2020